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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tecnologia nas escolas: giz e quadro negro não têm mais vez


Uma sala de aula com um laptop para cada aluno ainda é realidade distante da maioria das escolas do Brasil. O índice de inclusão digital do país é baixo, e segundo dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE, mais de 100 milhões de pessoas acima dos dez anos de idade nem sequer têm acesso à web. Isso representa mais da metade dos brasileiros com essa idade. Mas as novidades para o setor educacional não param de surgir e embora o nosso sistema ainda seja bastante atrasado em termos de tecnologia, as iniciativas mostram que há uma preocupação constante nessa área.

Um dos destaques são as carteiras de aula informatizadas. O hardware fixado à cadeira é uma forma de garantir a segurança e previne roubos dos computadores usados em sala de aula. E quando dobrado, o móvel volta a ser uma carteira normal, ocupando bem menos espaço.

“Essa carteira ela usa um equipamento interno que seria a parte do computador que se chama “Teen Claint”, esse equipamento não tem como ser utilizado na casa. Vamos supor que acontecesse de alguém assaltar a escola e querer levar esse equipamento para a casa, ele só funciona em rede, então quem roubou isso não vai ter uma rede para usar isso fora da sala de aula, ou seja, ela só tem utilidade mesmo em sala de aula”, explica Maurício Oppitz, Diretor da Opptis Soluções Tecnológicas.

A estrutura do equipamento também é adaptada para o uso de portadores de deficiência física. E ainda com a ideia de inclusão, um sistema conecta a lousa digital a um tablet e permite que o professor passe as informações aos alunos de onde ele estiver.

“Por um desafio de um cliente, nós acabamos migrando para uma linha de produtos para pessoas com necessidades especiais, onde houve o surgimento da carteira informatizada para cadeirante, então, essa carteira tem uma regulagem de altura, tem um espaço para a entrada do cadeirante, então ele consegue ficar tranqüilo e ergonomicamente correto junto à carteira. Da lousa digital, a gente tem o tablet também, que foi uma intenção de trazer o professor cadeirante para a sala de aula. Então, o professor pode andar por toda a sala e com esse tablet ele pode retornar a atividade de professor”, diz Nuno Berte, Gerente de Vendas da Oppitz Soluções Tecnológicas.

Um item que promete deixar para trás o tradicional sistema de lousa e giz e tem se desenvolvido cada vez mais são as lousas digitais. Esse software de realidade 3D, por exemplo, mostra com precisão detalhes do corpo humano e do sistema solar. E os professores garantem: isso ajuda muito no aprendizado. Essas novidades são só uma amostra dos desenvolvimentos tecnológicos que devem invadir as salas de aula nos próximos anos.

Fonte: Site 'Olhar Digital'

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